Foto: Vinícius Mendonça /Ibama


Representantes das três instituições (Itaú, Santander e Bradesco) se reuniram com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, para detalhar seus planos de interromper o desmatamento na Amazônia. Mourão é também presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, recriado no começo deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro na tentativa de diminuir críticas de entidades ambientalistas e de governos internacionais descontentes com as controversas políticas ambientais de sua gestão.

Os bancos estabeleceram um conselho de especialistas de diferentes áreas para auxiliar nos desdobramentos do plano. As ações devem começar ainda este ano em três frentes identificadas como prioritárias: conservação ambiental, investimento em infraestruturas sustentáveis e garantia dos direitos básicos da população da região amazônica. Entre as medidas, estão atuar visando o desmatamento zero no setor de carnes e estimular monoculturas sustentáveis por meio de linhas de financiamento diferenciadas.

Entretanto, os bancos não apresentaram medidas efetivas para restringir ou negar crédito e financiamento para grandes desmatadores. O que tem sido criticado por ambientalistas.

Os recordes sucessivos no desmatamento da Amazônia e o descaso com os povos indígenas e com o meio ambiente fazem com que cada vez mais empresas internacionais exijam que medidas sejam tomadas. Na Europa, grupos pedem sanções ao Brasil e o fim da importações de produtos, caso medidas não sejam tomadas.