Em julho, a floresta foi impactada com o crescimento de 28% no número de focos de calor em relação ao mesmo período de 2019. A alta ocorre em meio a presença do Exército na região, e também com o decreto de proibição de incêndios em todo o Brasil.
Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e mostram 6.803 focos de calor no mês, mas nada se compara com o salto do dia 30 de julho, quando o pico de 1007 focos de calor foram registrados, sinalizando um agosto do fogo em um dos biomas mais sensíveis do planeta.
Para especialistas como Ane Alencar, do Instituto de Proteção da Amazônia (@ipam_amazonia), o que se desenha em agosto é um cenário mais grave, com potencialização das queimadas pela ausência da aplicação de políticas públicas mais efetivas, a começar pelo Ministério do Meio Ambiente.
Ricardo Salles prometeu aproveitar a pandemia para ‘passar a boiada’ nas legislações ambientais, o que até o momento tem se mostrado efetivo, de acordo com a especialista.