Uma área equivalente a três cidades de São Paulo de floresta derrubada da Amazônia estão prontas para queimar e virar fumaça, caso fiscalizações não se intensifiquem com urgência para impedir os incêndios, que aumentam em junho.
A quantidade de árvores no chão já é consequência do desenfreado desmatamento, que só acelera. O alerta foi dado em uma nota técnica divulgada pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Pelos cálculos dos cientistas, se o ritmo acelerado de desmatamento continuar nos próximos meses, quase 9 mil km2 poderão virar cinzas, já que a época mais intensa de derrubada e queima se inicia agora, com a chegada do período seco na região.
Normalmente, períodos assim cheios de fumaça levam centenas de pessoas para postos de saúde e hospitais. Com a pandemia de covid-19, este quadro tem uma piora de consequências catastróficas.