
Fotos: Katie Maehler/ Mídia NINJA
De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o mês de agosto desse ano foi o pior na década, foram 1.499 km² de áreas desmatadas. Os alertas de desmatamento subiram em 68% em comparação com ao mesmo mês do ano passado.
O estado do Pará está à frente dos mais prejudicados, com 37% de floresta destruída. Em seguida vem o estado do Amazonas com 19% e Acre, 18%. Os municípios onde a mata foi mais desmatada foram a capital de Rondônia, Porto Velho, com 85 Km², Lábrea, no Amazonas teve 72 Km² e Altamira, no Pará com 61 Km² de destruição.
As áreas privadas foram as mais devastadas, os assentamentos tiveram 24% de estrago total, as unidades de conservação perderam 16%, e 5% das terras indígenas foram destruídas.
Como o Imazon mede o desmatamento
O Imazon possui o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD). o Sistema foi criado em 2008. Ele se baseia em imagens de satélites para captar a mudança do uso do solo. Com estes dados é possível detectar desmatamentos a partir de 1 hectare, mesmo sob condição de nuvens, conforme o Imazon
O sistema de alertas do governo, chamado de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), usa imagens de satélite de 6 hectares.
As imagens são captadas e analisadas pela ferramenta de monitoramento do instituto. O Imazon afirma que, atualmente, o SAD utiliza os satélites Landsat 7 (sensor ETM+), Landsat 8 (OLI), Sentinel 1A e 1B, e Sentinel 2A e 2b (MSI) com os quais é possível detectar desmatamentos a partir de 1 hectare mesmo sob condição de nuvens.
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