O fotógrafo indígena Ubiratan Suruí esteve no acampamento Luta pela Vida, que reuniu mais de 6 mil indígenas de 176 povos de todo o Brasil. Ele registrou momentos importantes da luta dos povos originários na capital federal contra a política anti-indígena que é feita pelo governo federal e Congresso Nacional, e contra a tese ruralista do marco temporal, que considera que os territórios indígenas só serão considerados se estivessem ocupados na data da promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988. Esta tese está em pauta em julgamento no STF do estado de Santa Cataria para reintegração de posse da terra indígena Xokleng Ibirama Laklaño.
Ubiratan faz parte da luta indígena e retratou a partir de sua lente a resistência de seu povo, que até hoje seguem em luta para garantir seus direitos. Confira as imagens que o primeiro fotógrafo do povo Paiter Suruí registrou no acampamento Luta pela Vida.
O acampamento teve início em 23 de agosto e deveria ter encerrado no dia 29, segue com 1.500 indígenas em outro local de Brasília, e vão acompanhar o julgamento da tese ruralista do marco temporal, que acontece nesta quarta-feira, 1 de setembro.
Confira as imagens de Ubiratan Suruí