Ele pode até ser muito conhecido nacionalmente, mas não é só de carimbó que vive o Pará. O Estado é rico em diversidade cultural à qual se incluem, as artes mais contemporâneas. Exemplo disso é o grande crescimento do rap paraense. Os artistas da cena, sabem que há muito por desbravar, mas são aguerridos na batalha musical (e na de rima). Saiba que o Pará é cenário de grandes talentos, que não versam apenas sobre as problemáticas da periferia, mas também sobre o amor, dores, afetos e liberdade e sim, você precisa conhecê-los.
O rap é um gênero musical artístico de batida marcante e com letras recheadas por informações sobre a vivência das comunidades e críticas cirúrgicas à sociedade. Terreno fértil para a defesa de causas sociais, o rap já enfrentou preconceitos. Mas resiste! Sem perder a essência, sai da periferia e vai rompendo as fronteiras, conquistando o grande público.
Reunimos cinco nomes representativos com base na capital, Belém. A primeira da lista é Nic Dias!
Nic Dias
Nic Dias sempre viu a arte como instrumento de mudança pessoal e de transformação social. Estreou no rap em 2017, mas só começou a lançar os primeiros trabalhos no ano seguinte. Prestes a divulgar o primeiro EP, Nic reverencia os artistas que abriram caminho para que o rap existisse, além de expressar sua inquietação pela falta de oportunidades e invisibilidade do rap paraense se comparado com outras regiões do País. Nic é uma artista de responsa!
Matemba
Começou no samba com apenas 15 anos de idade, mas quando conheceu o rap em uma batalha de poesia em 2015, abriram-se novas perspectivas. Foi aí que ela se encontrou. Matemba, além de intérprete, é compositora e exalta em suas composições suas raízes africanas e de artista independente. Lançou o primeiro single “Reflexos” em 2020 e em 2021 o segundo vídeo clipe, “Brisa”. Agora está trabalhando em novo EP. Matemba, sem dúvidas merece estar na sua playlist.
Kratos
O jovem que sonhava ser jogador de futebol, Começou sua trajetória no Rap há três anos nas batalhas de MCs. O sonho de jogar profissionalmente ainda não conquistou, mas segue firme no rumo da música (outro sonho). Ele teve sua vida transformada depois que descobriu o rap e tem muito orgulho do que faz. Principalmente, de conseguir tocar as pessoas por meio da arte.
ADR
Daniel ADR, conheceu o rap com oito anos através de um primo e nunca mais deixou o estilo. Começou fazendo rimas na escola em 2013 e a evolução foi tão rápida que em 2014 se tornou o melhor MC de Freestyle do Pará. Com oito anos de uma carreira consolidada, Daniel coleciona composições, singles, clipes e EPs. Daniel, tem disfluência fonoaudióloga. Nesse sentido o rap se tornou uma válvula de escape, pois através da arte, Daniel passou a se expressar melhor.
Pedro França
Da nova geração do rap, Pedro França, mais conhecido por Drin Esc, agora aposta no estilo Boobap, mais clássico. Ele vê o rap como uma espécie de libertação e de descobertas. Foi a forma que ele encontrou de expor sua visão sobre o mundo. Para ele o rap é “terapêutico” e a melhor forma que encontrou de se comunicar.