Em protesto à gestão de Bolsonaro, manifestantes ocupam as ruas nas capitais da Amazônia

Registro de manifestação em São Luis, no Maranhão. Foto: Sol Barbosa

Menos de um mês de volta às ruas, milhares de pessoas participaram de atos contra Bolsonaro em todas as regiões do país. Desse modo, protestos foram registrados em todas as capitais da Amazônia Legal. Manifestantes pediam a saída de Bolsonaro e criticam a omissão de seu governo frente à compra de vacinas e seus posicionamentos, que vão na contramão das orientações de organizações de saúde e da Ciência. Cortes de orçamento da educação e a política de degradação ambiental também foi alvo de críticas.

Belém – Pará

Em Belém, mais uma vez, presença maciça de manifestantes nas ruas. A concentração, logo pelo início da manhã foi no Mercado de São Brás, na região central da capital.

Depois todos seguiram em caminhada pela avenida José Malcher até chegar à Praça da República, onde o ato foi encerrado.

O povo de Marabá também saiu às ruas:

Boa Vista – Roraima

Na capital de Roraima, além das pautas comuns às manifestações em todo o país, como exigência da vacinação em massa, manifestantes protestaram contra o garimpo ilegal no Estado, que vem ameaçando a vida de indígenas e conta com endosso do próprio Bolsonaro. A concentração se deu no controverso Monumento do Garimpeiro e os manifestantes permaneceram no entorno da Praça do Centro Cívico. Protesto também pediu respeito à população indígena LGBTQIAP+.

Ana Montel, da equipe Casa Ninja Amazônia transmitiu ao vivo:

Também em frente à Assembleia Legislativa, manifestantes gritaram “Fora Garimpo”. No Estado, indígenas têm sido alvo de constantes ataques de garimpeiros que ocupam ilegalmente suas terras, e cuja atividade compromete a saúde das comunidades, poluindo rios e destruindo a floresta.

Cuiabá – Mato Grosso

Em Cuiabá, logo às 6h, houve ato simbólico lembrando 500 mil vidas perdidas pela Covid-19, na Praça Ipiranga. De lá, manifestantes partiram para a concentração, que foi no Sesc Arsenal. Uma carreata partiu de lá até à Praça Alencastro, de frente à Prefeitura da cidade. Nesse local, depois de novo ato em protesto contra Bolsonaro, todos se uniram em passeata pelas ruas do Centro da cidade.

No interior, manifestantes também saíram às ruas nas cidades de Rondonópolis, Tangará da Serra e na capital do Agronegócio, Sinop.

A região do Araguaia também esteve representada. Manifestantes colocaram cruzes às margens do rio para lembrar vítimas da covid-19: Aragarças, Barra do Garças e Pontal do Araguaia, presentes!

Assim como Cáceres, às margens do Rio Paraguai:

Macapá – Amapá

O protesto em Macapá começou na Praça da Bandeira, local da concentração de manifestantes. Logo, seguiram em caminhada até a orla da cidade.

Manaus – Amazonas

Manifestantes se reuniram na Praça da Saudade, região central de Manaus e de lá, seguiram em caminhada até o Largo de São Sebastião. O encerramento foi em frente ao Teatro Amazonas.

O muro também virou “cartaz”:

Também houve protesto em Tefé (AM):

Palmas – Tocantins

Da Praça dos Girassóis, manifestantes partiram em caminhada pela avenida JK, no centro comercial da cidade.

Porto Velho – Rondônia

Dois atos marcaram o 19J em Porto Velho. O primeiro deles teve como cenário a Praça Estrada de Ferro Madeira Mamoré, de onde os manifestantes partiram em carreata pelas ruas da cidade. No segundo, se somaram a outro grupo e juntos seguiram a pé pelas ruas Sete de Setembro, Marechal Deodoro e Carlos Gomes.

Rio Branco – Acre

Partindo do Calçadão da Gameleira, manifestantes percorreram as ruas do Centro da capital até chegar ao Palácio Rio Branco.

São Luís – Maranhão

Em São Luís a concentração foi na Praça Deodoro, no Centro Histórico da capital. De lá, seguiram pela ruas do centro rumo à Praça Maria Aragão. Lá, lembraram as vítimas da covid-19, colocando cruzes no gramado em alusão aos 500 mil brasileiros que perderam suas vidas.

Em Imperatriz (MA), manifestantes também foram às ruas para protestar contra o governo de Bolsonaro.