Falta de Energia elétrica afetou quase 90% da população do Amapá durante 22 dias
#SOSAmapá
Um estado no escuro
Em meio ao aumento de casos de coronavírus, 13 das 16 cidades do estado do Amapá ficaram 22 dias sem energia elétrica devido a um incêndio em uma subestação do sistema elétrico. Cerca de 765 mil pessoas, ficaram completamente sem luz durante quatro dias inteiros até que se iniciou um sistema de racionamento, que não fornece energia por tempo integral e não atendeu comunidades quilombolas, indígenas e periferias. A falta de energia ocasionou também a falta de água encanada e a perda de muitos alimentos devido às altas temperaturas do verão amazônico. Moradores relataram situação de crise humanitária e governantes agem com descaso e negligência sem apresentar planos concretos de resolução do problema. Mesmo com todo a crise enfrentada pela população, os responsáveis pela empresa não foram punidos.
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Um estado no escuro
Em meio ao aumento de casos de coronavírus, 13 das 16 cidades do estado do Amapá ficaram sem energia elétrica devido a um incêndio em uma subestação do sistema elétrico. Cerca de 765 mil pessoas, ficaram completamente sem luz durante quatro dias inteiros até que se iniciou um sistema de racionamento, que não fornece energia por tempo integral e não atende comunidades quilombolas, indígenas e periferias. A falta de energia ocasionou também a falta de água encanada e a perda de muitos alimentos devido às altas temperaturas do verão amazônico. Moradores relatam situação de crise humanitária e governantes agem com descaso e negligência sem apresentar planos concretos de resolução do problema.
Matérias
“Todos somos parentes” o que foi o apagão para os povos indígenas no Amapá?
O apagão no Amapá, que durou 22 dias, afetou a maior parte dos municípios do estado, causando prejuízos inestimáveis à população amapaense. Os povos indígenas, por sua vez, também sofreram bastante com a situação.
Chuva em meio ao apagão: população enfrenta estado de calamidade na cidade de Macapá
Alagamentos fazem água subir 1m em casas na parte baixa da cidade. Eletrodoméstico e móveis se somam aos prejuízos já enfrentados pelos amapaenses.
População enfrenta surto de infecções gastrointestinais por contaminação no Amapá
“Joguei no lixo um alimento sagrado”, desabafa Edmário Costa, morador do bairro Infraero II., que teve um prejuízo de R$29.000,00 reais.
Dezenas de voluntários tem percorrido as regiões mais vulnerabilizadas, áreas de ponte , comunidades quilombolas e periferias para distribuir água potável e mantimentos. Esse é o único apoio a milhares de amapaenses que estão a deriva sem suporte do governo.
Foto: Everton Fernando