(Transparência Internacional – Brasil)

 

Desde os primórdios a grilagem de terras é sustentada pela corrupção. Sabe de onde vem o termo? Antigamente, para falsificar títulos de propriedades e se apossar de terras, criminosos guardavam os títulos falsos com grilos. O papel então, amarelava, dando a impressão de ser muito antigo. Hoje não usam mais insetos, mas continuam fraudando a propriedade de terras.

Uma pesquisa inédita da Transparência Internacional – Brasil mapeou 21 práticas de fraude e corrupção que alimentam a grilagem e com ela trazem sérios prejuízos socioambientais e econômicos ao país. Com a ajuda da corrupção, a grilagem (um dos crimes mais antigos e conhecidos no Brasil) continua deixando um rastro de degradação ambiental, violência e prejuízos econômicos.

Para entender as estratégias utilizadas pelos criminosos na grilagem de terras, foram analisadas 11 operações do Ministério Público e de órgãos policiais em 8 estados na região Amazônica e em regiões vulneráveis a conflitos de terras no Nordeste. Entre os casos emblemáticos estudados está a Operação Karipuna, que denunciou a existência de uma organização criminosa vendendo imóveis grilados dentro da Terra Indígena Karipuna, em Rondônia.

A pesquisa fez uma análise aprofundada das instituições e dos processos da governança de terras no Brasil para entender as deficiências que viabilizam as fraudes e a corrupção associadas à grilagem. E ainda, desenhou algumas soluções para conseguirmos enfrentar esses dois problemas no país.

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